domingo, 8 de abril de 2012

A primeira pessoa do mundo a receber uma prótese com suporte para celular


Trevor Prideaux, de 50 anos, mora na cidade de Wedmore, na Inglaterra. O inglês nasceu sem o braço esquerdo e após anos de dificuldades para utilizar o celular, teve uma curiosa ideia: desenvolver um mecanismo contendo um suporte para o aparelho. Assim, tornou-se a primeira pessoa no mundo a receber uma prótese de braço com suporte de celular.

Antes, sem a prótese, Trevor tinha que equilibrar o celular em cima da prótese ou ter o cuidado de usá-lo em uma superfície plana. Em uma entrevista ao jornal The Sun, explicou as facilidades que obteve: “Agora eu posso fazer ligações e escrever mensagens usando apenas uma mão, enquanto o telefone está dentro do meu braço. [...] É brilhante,” opina o inglês.

Trevor apresentou o projeto para os técnicos do “The Exeter Mobility” e depois de cinco semanas a prótese foi construída utilizando-se fibra de vidro. Esta, com certeza é uma inovadora ideia que sem sombra de dúvidas ajudaria muitas pessoas que também utilizam próteses de braço, principalmente as que não nasceram com a deficiência e necessitam de mais tempo para retomar sua vida, com a ausência de seu membro.

Fonte: extra.globo.com

sábado, 7 de abril de 2012

Cérebro conectado a computadores... Isto já é uma opção?


É bastante perceptível a forma como a tecnologia é capaz de interagir com o corpo humano. Há quem diga que a relação mente-máquina futuramente pode deixar de ser mera ficção científica. Como seria se pudéssemos conectar diretamente as informações ao nosso cérebro? Seria algo parecido com um pen drive, fato não muito pensável em ser um dia considerado realidade.  Porém, alguns cientistas acreditam que na atualidade existem mecanismos que chegam a se assemelhar com tal ficção.

Dispositivos implantados no ouvido interno, capazes de estimular diretamente os neurônios do nervo auditivo ou implantados de forma direta nas áreas acústicas relevantes no cérebro, são claramente meios de comunicação e conexão de um cérebro humano com um computador através de microeletrodos implantáveis. Outro caso são os de deficientes visuais que integram painéis de microeletrodos em sua retina. Esses eletrodos recebem os sinais de câmeras sem fio acopladas aos óculos, e depois os transmitem diretamente para os neurônios do nervo ótico. Dali chegam ao córtex visual primário, situado junto à nuca. Os sistemas que foram testados têm uma resolução muito parcial, mas já é o suficiente para ajudá-los a diferenciar algumas formas de objeto e desviar de obstáculos na rua, por exemplo. Mas, os cientistas já estão testando versões que se conectam diretamente às áreas visuais do córtex cerebral.

A estimulação profunda do cérebro (“deep brain stimulation”, ou DBS, em inglês) já foi utilizada em cerca de 30 mil pacientes de Parkinson no mundo. Um pequeno computador subcutâneo envia sinais elétricos para eletrodos implantados profundamente no cérebro, para estimular os núcleos afetados pela doença. E ainda há estudos muito avançados seguindo a ideia de que os sinais cerebrais sejam usados para movimentar pernas ou braços mecânicos. A neurociência tem avançado progressivamente junto com a miniaturização dos sistemas eletrônicos, que estão tornando possível a conexão de componentes técnicos às estruturas cerebrais. Pesquisas feitas em macacos demonstram reações positivas na estimulação de neurônios. Entretanto, sabe-se que o resultado surge por coincidência, ou seja, são estimulados, por exemplo, 18 neurônios ao caso e não forçadamente, que o permitem realizar as atividades. 


Mas há uma questão delicada quando se trata de experimentos. Fazê-los em animais ou pessoas paralisadas não é algo bem garantido. Um ser humano normal e saudável seria o mais indicado para servir de cobaia, porém, a segurança deve ser o fator primordial. Se as estimulações ocorrerem ao acaso, será muito perigoso movimentos involuntários surgirem do nada e executar certas ações. Nestes casos, seria culpa do computador ou do cérebro? Além do mais, existem os riscos cirúrgicos que podem causar danos cerebrais, o que não compensaria os benefícios hipotéticos da pesquisa.

E então, que solução a ciência tecnológica deve tomar? Diante de vários projetos inovadores contrastando com valores éticos que os proíbem utilizar humanos-cobaia, o que deve ser feito para que haja desenvolvimentos sem experimentos concretos? Apesar dos impasses, muitos dependem destas ideias tecnológicas e, seja qual for a solução, existem milhões de pessoas que apostam nestes estudos e torcem para que os cientistas consigam encontrar uma solução para seus problemas.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Hospitais com mais conforto para os pacientes, visitas e funcionários


É muito importante que a área hospitalar também receba atenção da tecnologia. Quando um amigo ou ente querido precisa passar um determinado tempo internado no hospital, os visitantes passam bom tempo esperando notícias ou aguardando o momento da visita, e nem sempre é agradável ou confortável. O Hospital Pilar, localizado em Curitiba – PR resolveu mudar esta realidade e trouxe ótimas novidades tecnológicas. No estabelecimento algumas das tecnologias utilizadas são internet sem fio e o sistema Open Vida. A internet é disponibilizada a todos os pacientes e visitantes, pode ser usada em todos os leitos da UTI, apartamentos, inclusive na sala de espera. Precisa-se apenas de um aparelho que contenha placa de rede sem fio, como celulares e notebooks. De acordo com o gerente de tecnologia da informação do hospital, André Luiz Souza, “Temos internet livre em todos os horários. Muitos locais oferecem a internet sem fio, porém, o diferencial do Hospital Pilar é que aqui não é cobrada a navegação”, explica Souza.

O sistema Open Vida utiliza a internet como ferramenta de trabalho dos médicos do hospital. Este sistema permite que o médico tenha acesso, por exemplo, aos gráficos de ecocardiograma, pressão e frequência cardíaca através do monitoramento e captação dos sinais vitais do paciente. Por meio de uma senha, apenas o médico responsável pelo paciente tem acesso às imagens dele. As imagens são disponibilizadas em tempo real no site do hospital e são captadas por meio de uma câmera que está presente em cada leito. O hospital Pilar foi o primeiro do estado a utilizar um aparelho de videocirurgia com alta resolução. Este equipamento utiliza uma câmera de três chips e é bem mais ágil e preciso, o que permite ao médico a transformação de cirurgias mais complexas em procedimentos mais simples. Em casos mais delicados como problemas neurológicos e ortopédicos, é utilizado o neuronavegador, uma tecnologia em três dimensões que permite a visualização em tempo real da parte que será operada. Assim, o ponto onde será feita a cirurgia pode ser mostrado, quando associada juntamente com a ressonância magnética e a tomografia, deste modo, o médico possui um mapeamento preciso e bem mais seguro.

É muito importante que as instituições de saúde ofereçam conforto e facilidades tanto para os pacientes quanto para os funcionários. Desta forma é possível que haja uma grande dinamização no atendimento e mais segurança nos procedimentos cirúrgicos. Saúde é coisa séria e deve ser tratada como tal. Espera-se que outros estados também consigam obter os benefícios que a tecnologia proporciona e assim, melhorar cada vez mais a saúde brasileira.

Fonte: www.hospitalpilar.com.br